Anna e Elena Balbusso
" Não te fies do tempo nem da eternidade ,
que as nuvens me puxam pelos vestidos
que os ventos me arrastam contra o meu desejo !
Apressa-te , amor , que amanhã eu morro ,
que amanhã morro e não te vejo !
Não demores tão longe , em lugar tão secreto ,
nácar de silêncio que o mar comprime ,
o lábio , limite do instante absoluto !
Apressa-te amor , que amanhã eu morro ,
que amanhã eu morro e não te escuto !
Aparece-me agora , que ainda reconheço
a anêmona aberta na tua face
e em redor dos muros o vento inimigo ...
Apressa-te amor que amanhã eu morro ,
que amanhã eu morro e não te digo ..."
Cecília Meireles
Lindo poema de Cecília, parabéns pela postagem.
ResponderExcluirAbraços
Obrigada .
ExcluirOlá, Marisa, com respeito. Desejo-lhe um ótimo dia com a família. A vida é muito curta. Você tem que viver todos os dias para a intensidade máxima.
ResponderExcluirConcordo com você , Cristian.
ExcluirObrigada pela visita.
Beijos
Precioso Poema para amarrarse al Amor sin concesiones.
ResponderExcluirUn abrazo.
Isto mesmo , Pedro Luis .
ExcluirObrigada .
Beijos
MARISA,
ResponderExcluirlindísimo poema de Cecilia Meireles,sentimetos à flor da pele e você escolheu com rara habilidade este presente para os seus seguidores.
Um abração carioca.
Paulo ,
ResponderExcluirA consciência da efemeridade está bastante clara no poema , não é ?
Também da melancolia ...
Obrigada pela visita .
Grande abraço